Too Much To Ask

Como dizer um tão inesperado adeus? Não pude. Eu não queria chorar, eu não iria chorar. Não diante de você, não naquele momento. Eu não queria que a minha fraqueza intensificasse a sua dor, eu não deixaria a minha fraqueza derrubar o que restava de suas forças. Eu não poderia, eu não seria capaz.

E foi por isso que eu praticamente nada disse além de um tímido tchau, foi por isso que eu mal me despedi. Não queria que notasse tão de perto minhas emoções, não queria que me visse desabar como eu certamente desabaria se de você me aproximasse. Eu simplesmente não queria demonstrar aquele velho sentimento que eu já havia superado mas que teria aflorado ainda que por um instante se eu houvesse ousado.

Porque eu jamais esquecerei a admiração inicial. Porque eu sempre levarei comigo a sua recepção calorosa no primeiro dia, o modo como sempre demonstrava preocupar-se comigo, todas as gentilezas. Não, atitudes tão corteses não se esquecem, admiram-se e cativam-nos como você cativou a mim. E, por um momento, diante tamanha lisonja, deixe-me ser levada por minha imaginação, criei expectativas… E pensei… Pensei que você me olhava com outros olhos. Pensei estar-me apaixonando.

Mas nossas escassas palavras um para o outro jamais me permitiram constatar aquilo, bem como sua partida tão abrupta tampouco. Por que trazer esses sentimentos à tona? Não quis. Ainda assim, dói o que não foi dito e agora já não será, pois distante estaremos. Para sempre, talvez. Não sei, não sabemos.

Boa sorte. Adeus…

Wish You Were Here

Trilha sonora ao fim do post.

Ah, os bons tempos! Aqueles dias na faculdade de Direito no final dos anos 70… Eu, veterano; você, caloura. Seu longo cabelo negro a se movimentar sinuosamente junto de seus decididos passos pelos corredores. Sempre demasiado séria, porém igualmente encantadora. Os olhos cristalinamente verdes, misteriosos e desafiadores. Claramente, era uma mulher passional, porém firmemente comprometida com seus tão arraigados princípios. Ah, como eu me lembro bem da primeira vez que estivemos de fato frente a frente, no seu primeiro dia como participante do grupo de estudos liberais e conservadores da nossa faculdade! Assertiva, veemente, com uma empostação persuasiva e profundamente convicta. Era como se ela estivesse diante um grande público e não apenas frente a uma dezena de outros estudantes de Direito com ideias similares às dela.

Também pudera, você estudara teatro por toda a vida antes de ingressar na escola de Direito. E, como seria óbvio, era pelo Direito Penal que pulsava seu coração. E que criminalista brilhante eu vislumbrava mesmo sem conhecê-la por mais que algumas conversas! Mas você era mais que isso… Muito mais! Cantava com uma afinação e uma entrega que mesmo entre profissionais da música não costuma ser tão perceptível. Não demorou a que nos aproximássemos; que grande alegria foi descobrir que você estava disponível! O flerte não tardou, tampouco o início de uma relação tão sólida como cada palavra que você proferia no grupo de estudos ou mesmo em debates com grupos que pregavam doutrinas opostas as que defendíamos. Foi tudo tão rápido…! Apenas algumas semanas e veio o noivado; poucos meses, o casamento.

E ainda que fosse intempestiva, você era alegre, ocasionalmente doce e sempre, sempre astuta. Você emanava poder, você emanava autoridade. Mas era também divertida, ousada, estonteante. Tão focada na carreira, tão empenhada em construir um nome como criminalista independente do nome de seu pai. Eu ansiava ser pai; você, porém, ainda não estava preparada para ser mãe. E eu respeitei isso e foi ainda maior a alegria que me dominou quando segurei nosso primogênito pela primeira vez e poucos anos depois a nossa menina.

Então começamos a nos distanciar… Você sempre extremamente dedicada a sua mais complexa cliente, fazendo viagens semanais ao litoral; dedicando tantas madrugadas a leituras repetidas e incessantes sobre esse e outros de seus casos. E você conquistou a reputação profissional que eu sempre soube ser-lhe merecida. E como isso me enchia de orgulho! E, sinceramente, não me importava, pois sua alegria sempre foi a minha alegria e eu me sentia o mais privilegiado dos homens por ter uma mulher como você, a quem eu tanto admiro, a meu lado. E como foi maravilhoso contar com seu apoio quando decidi começar a perseguir de fato o meu mais antigo sonho: tornar-me político e dar continuidade ao legado de políticos liberal-conservadores iniciado décadas antes por avô paterno e fortalecido por meu pai.

Ao mesmo tempo em que você apoiava e incentivava o meu projeto político, notei o brilho em seus olhos esmaecer a cada jantar, a cada reunião. Você considerava as mulheres dos outros políticos vazias, pouco envolvidas com as ideias de seus maridos, e isso te incomodava profundamente, era notável. Mas você também temia a minha ascensão, eu sabia. Temia ter de se afastar da carreira pela qual tanto trabalhara; temia tornar-se primeira-dama… Você sempre foi uma líder nata e não era talhada para o mero suporte. Você não queria perder a independência diante juízes; não queria ter de medir suas palavras em nome de uma campanha política. Na verdade, você nunca suportou a ideia de um dia vir a ser primeira-dama em qualquer nível que fosse. O seu espírito livre e ávido por independência que me fez te amar foi também o que te fez afastar-se de mim.

Como doeu, após quase vinte anos de união, escutá-la dizer que me amava, mas que não podia continuar comigo. Você queria o meu sucesso, você torcia por mim o tanto quanto eu sempre torci por você, mas admitiu-se inadequada aos meus sonhos. E partiu. Vamos superar isso, mas separados; você me disse, com os olhos marejados e avermelhados. O divórcio impôs-se, mas os bons momentos do passado e a afeição mútua fez com que continuássemos parceiros, melhores amigos, confidentes; a admiração que nutrimos um pelo outro só fez crescer.

Hoje você permanece como uma das mais reconhecidas criminalistas do país; hoje minha carreira política aproxima-se do ápice que a carreira de qualquer político pode alcançar. Hoje estou feliz por suas conquistas e também pelas minhas, assim como você jamais escondeu ser recíproco o sentimento. Você era a mulher que eu amava. E talvez ainda o seja. E talvez, ainda que apenas secretamente, o seja para sempre.

All the love in the world

Um dia pensei que o amor fosse apenas uma ilusão. Como eu estava errada! Não, naquela ocasião eu não fui correspondida, mas eu ao menos entendi o que é o amor. E não seria a frustração diante o primeiro amor que me dissuadiria. Eu estava perdendo algo real, eu estava deixando de viver um lindo sentimento. E por ele eu ansiaria até que enfim o vivesse em toda a sua glória, até que enfim o vivesse de fato…

Mas eu ainda não o encontrei… Não quero um alguém qualquer, apenas para ter alguém junto de quem celebrar o dia dos namorados, apenas para dizer que não estou sozinha. Eu quero alguém que me ame e a quem eu seja capaz de amar, alguém que reconheça meu valor e por quem eu possa sentir admiração. Alguém com metas compatíveis com as minhas, alguém com princípios, valores e sonhos em comum. Quero vislumbrar uma longa vida compartilhada, uma história com momentos de felicidade e tristeza, porém ainda nos momentos difíceis uma história de parceria, de afeição, de preocupação. Quero alguém que me escute e compreenda, mas que também veja em mim a pessoa em quem confiar para compartilhar seus medos, dores e peculiaridade; quero alguém com quem eu adoraria conversar sobre absolutamente tudo por cada dia que nos restar de vida.

Eu não tenho a ilusão de que exista o homem perfeito, eu espero por alguém cujos defeitos me sejam toleráveis e que seja capaz de tolerar os meus. Eu só não quero acordar sozinha todos os dias de minha vida ou que só me depare com os que não estão dispostos a dar o passo seguinte e firmar os votos. E ainda que eu ainda não saiba o seu nome ou desconheça suas feições, eu sonho com o dia em que me receberá de branco no altar, eu sonho com estar em seus braços e constituir uma família. Eu não vejo o amor como um sentimento banal, meramente fugaz; eu sonho com um amor para toda a vida a quem eu possa dedicar e doar todo o amor e não vou desistir disso só pela demora.

E eu sei que um dia serei abençoada com esse alguém… Esse alguém que, certamente em algum lugar que ainda não sei, também espera por mim. E quando esse alguém surgir e nos convencermos enfim de que somos a pessoa certa para o outro, então será para sempre. ❤

“Love’s for a lifetime, not for a moment; so how can i throw it away?”

Thaís Gualberto

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The Right Man / Open Arms

Dezessete horas em ponto quando o mais superior dos botões em madrepérola foi fechado. Calçados os peep toes de alto salto e meia-pata, voltou-se para o espelho. Emocionada, sorriu. Contente, nervosa, plena, apreensiva. Chegara o grande dia, aproximavam-se os grandes momentos. A condução, o sim, a primeira dança, a primeira vez. Respirou fundo. Amava-o tanto, sentia-se tão amada. Mas também sentia uma pontada de tristeza. Ou seria nostalgia. Respirou fundo. A maquiagem era à prova d’água, mas não queria chorar, não queria vermelhos os olhos. Tornou a sorrir. Sentia-se e estava belíssima. Algumas fotos diante a penteadeira de seu quarto de solteira, outras à varanda do quarto. Retornou ao interior do quarto. Pediu à fotografa, à cabeleireira e à maquiadora que se retirassem. Na madrasta, a quem queria como uma verdadeira mãe, um forte abraço.

_ Vou chamar seu pai… – sussurrou Victoria.

_ Por favor…

Mariana permaneceu de pé. E respirou fundo, encarando com apreensão a porta de seu quarto. O movimento lento não tardou e logo aquele par de olhos verdes que desde sempre amou a fitava maravilhado e turvado pelas lágrimas de nostalgia e alegria que ele não podia conter. Olharam-se, contemplaram-se e Eduardo lentamente aproximou-se de sua menina, de sua querida filha mais nova. Como era-lhe imensamente difícil porém regozijante ver a filha crescida, ali, bela e no vestido imaculadamente branco. Como era-lhe imensamente difícil aceitar que sua garotinha já era uma mulher. Como era-lhe difícil imaginar que talvez em breve, talvez em alguns anos, veria sua garotinha grávida e fazê-lo avô. Como era-lhe difícil encarar que já não a veria todos os dias em casa e que já não teria seus perspicazes comentários à mesa em todas as refeições e que já não teria sempre por perto sua melhor confidente, a filha com que sempre teve maior afinidade. Um forte, demorado, apertado e emocionado abraço.

_ Minha menina… – murmurou, com a voz embargada. – Como você cresceu rápido, minha menina… Que linda e extraordinária mulher você se tornou, minha querida… Que homem de sorte é Miguel…

Com um comovido sorriso, Mariana tocou o rosto do pai e, com as costas da mão direita, secou-lhe uma lágrima.

_ Papai, papai… Muito obrigada por tudo até aqui, por ser o meu maior exemplo, por ser o meu melhor amigo… Estou tão nervosa!

_ É o normal… Até hoje fico ansioso quando planejo alguma surpresa para Victoria… Mas, apesar dessa tensão, estou tranquilo. Tranquilo porque sei que Miguel te ama tanto como eu amo minha Victoria e te quer tão bem como eu mesmo, minha filha. E não há nada que um pai não deseje mais para uma filha que ela encontrar alguém que a valorize e possa fazê-la feliz…

Outro abraço. Mais demorado, mais silencioso que o primeiro. Parecia uma despedida e, de certa forma, o era. De braços com o pai, deixou o quarto. Seguidos pela tia avó e pela irmã mais velha, que os esperavam no corredor, desceram as escadas. Algumas fotos com a família no salão, ao pé da escada. Antes que saíssem, o buquê predominantemente magenta foi-lhe entregue por Victoria. Agradeceu-a. Seguiram para o carro, partiram para a igreja.

Que longos minutos aqueles pelos quais durou o percurso! Quanta apreensão, que turbilhão de emoções e pensamentos! Mas ali estava seu pai, a confortá-la, a tranquilizá-la, a ampará-la. Como se sentia abençoada e agradecida por ter um pai tão dedicado. De mãos dadas a ele permaneceu por todo o caminho. Até que chegaram à igreja. Muitos carros, os muitos convidados esperando à entrada. Avistou a tia avó, os irmãos mais velhos, os amigos, a cunhada e melhor amiga, os sogros. E lá também estava seu noivo. Altivo, belo e visivelmente apreensivo. O carro parou e Mariana pôde ver María Elena a organizar o cortejo.

A tradição seria seguida à risca e o sacerdote foi o primeiro a encaminhar-se para o templo. Miguel e Cristina, sua estonteante mãe foram os próximos. Com a ajuda dos pais, Mariana enfim deixou o carro . Um último abraço em Victoria, sua madrasta-mãe, que a abençoou antes de caminhar para junto de Felipe, o pai do noivo, com quem adentraria a igreja. Seguiram-se os padrinhos principais, María Luisa e Guillermo; a madrinha de alianças, María Elena; a madrinha de arras, Patricia, irmã mais velha da noiva; os padrinhos de laço, Mercedes e Luis Enrique; e, por fim, a madrinha de honra, Alice, querida tia-avó da noiva, e as daminhas e pajens, primos do noivo.

_ Papai…

Mariana apenas o fitou com ternura e medo, com alegria e ansiedade, e os mesmos sentimentos encontrou nos olhos de seu pai. Respiraram fundo, abraçaram-se. Já não havia como protelar, era chegada a hora. Eduardo estendeu-lhe o braço e, empenhando-se por não chorar, Mariana entrelaçou o braço direito ao braço esquerdo de seu pai. A música, os convidados, o longo caminho até altar. Que alegria! Quanta ansiedade! Que emoção! Primeiro passo igreja adentro e eis o primeiro vislumbre do homem que amava, nervoso, comovido e radiante por enfim ver sua amada noiva. E a cada passo que ela se aproximava, sentiam ambos mais dificuldade em conter suas emoções. Por um breve instante, Mariana voltou o olhar para seu pai, que tão firme, alegre e, aparentemente tranquilo, a conduzia. Sabia contudo que ele estava tenso. Como será para papai me levar até Miguel sabendo o que acontecerá esta noite quando enfim estivermos apenas eu e meu amor? Como será para papai encarar Miguel quando voltarmos de lua de mel? Como deve ser difícil ser pai e ver sua princesinha crescer e casar-se… Então Mariana já estava próxima o bastante para sorrir diretamente para Miguel. Como a regozijava vê-lo tão emocionado, com os olhos prestes a transbordar. Como a regozijava vê-lo a esperá-la, de braços abertos, ansiando por demonstrar de todas as maneiras o que o amor significava para ele, o quanto a amava. E como a preocupava a noite de núpcias, a ansiada primeira vez de ambos, o quão verdadeiramente desejava fazê-lo feliz e ser plenamente amada. Não, não tinha dúvidas de que aquele era o homem de sua vida, o primeiro e único, tal como ele tinha plena convicção de que era ela a única a quem via como mãe de seus futuros filhos e companheira de toda uma vida.

_ Cuide dela como o maior tesouro de sua vida, pois é isso o que ela é para mim – pediu Eduardo, com os olhos inundados e a voz firme.

_ Não o decepcionarei, Eduardo – assegurou Miguel.

Uma breve e regozijada troca de apaixonados olhares entre os noivos. Diante o altar, ajoelharam-se. Logo seriam sacramentadamente marido e mulher.

Thaís Gualberto

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Oh Mother

Com sua mãe ela jamais pôde contar. Rosa era fria. Rosa era fútil. Rosa era egoísta. Rosa era insuportável. Rosa era uma vadia. Cobiçara o marido da irmã. Aproveitara-se da ausência da irmã. Provocara o cunhado à exaustão. Mediante vis artimanhas, enredara o cunhado, entregara-se ao cunhado. Então concebeu a filha única. Fruto da inveja, fruto do desespero. Filha da vingança, filha da dor. Mas Rosa nunca amou a filha única. Quatro dias, apenas quatro dias e enfadada entregou o bebê ao pai. E nunca foi de aproximar-se mais do que em aniversários, Natais e formaturas. Ou quando queria tentar alguma reaproximação com o ex-amante. Até por volta dos dez anos chamava-a de mãe, porém com a maturidade veio o entendimento. Passou a ignorá-la, passou a desprezá-la. Apenas agia reciprocamente às atitudes daquela que apenas a concebera e nada mais. Assim cresceu Mariana: distante da mãe, extremamente apegada ao pai, muito agradecida a uma das tias avós. Tinha 17 anos quando Rosa morreu. Nenhuma lágrima verteu, nenhuma tristeza expressou. Apenas se irritou; não teria nunca a oportunidade de confrontar aquela que nunca exerceu o papel que lhe cabia na vida da garota. Apenas sentiu alívio; enfim aquela mulher estava definitvamente fora da vida dela.


Nas primeiras décadas de sua vida, tudo o que Cristina mais desejava era a aprovação da mãe. No final da adolescência, contudo, foi inevitável o confronto. Cristina queria estudar Economia, sonhava com um dia ser uma grande e reconhecida executiva. Mas ela era bonita demais e sua mãe duvidava de que, embora tão inteligente como bonita, ela fosse conseguir um lugar ao sol em um ambiente ainda tão masculino. Cristina contudo não se permitiu abalar, ainda que não tenham sido poucos os momentos em que sozinha e em silêncio chorara. Degrau a degrau conquistou tudo aquilo a que se propusera e isso sem jamais ter abdicado de sua feminilidade e beleza ou mesmo colocado-as em segundo plano.

Isso tudo fez com que se sentisse profundamente decepcionada consigo própria quando sua filha revelou ter em relação a ela o mesmo temor que outrora ela sentira pela própria mãe. Como pude permitir que isso acontecesse?, perguntava-se com tristeza. Não se reconhecia agindo como agira sua mãe quase trinta anos antes, porém, para sua filha era como se assim fosse silenciosamente. Sua filha queria alegrá-la, queria fazê-la se orgulhar por ela. E por isso tinha vergonha de admitir que Economia não era a maior de suas paixões, mas sim o desenho, a moda. Por outro lado, Cristina estava feliz. Feliz porque a filha sabia bem o que queria, feliz porque a filha por fim tomou a iniciativa de lhe dizer o que queria. Ainda assim, lamentava. E lamentava porque os filhos cresciam demasiado rápido, porque a filha já era uma mulher e o filho um homem preste a se casar com a namorada de longa data. Ah, como às vezes gostaria de poder voltar no tempo, mais precisamente ao tempo em que aqueles dois ainda cabiam em seus braços e eram dela tão dependentes e a ela tão apegados. Mais que todas suas conquistas profissionais, era a maternidade que preenchia a vida de Cristina e essa nostalgia antecipada apenas lhe confirmava isso.


Feliz dia das mães a todas as minhas amigas e leitoras que são mães, às mães de meus amigos e dos meus leitores mas, em especial, um feliz dia das mães para a mulher mais importante da minha vida e a quem mais devo ser quem hoje sou. ❤